A poluição dos rios é sempre um problema em todos os municípios brasileiros, então nos perguntamos: o que fazer, como fazer, como resolver, de quem é a culpa da não preservação do meio ambiente.
Um dos itens que devemos nos perguntar seria para onde vai o esgoto de um hospital.
Qual o destino dos resíduos oriundos do processamento de abates nos matadouros municipais que são gerados e por sinal poluentes e causadores de impactos ambientais negativos.
A poluição das águas constitui um dos mais sérios problemas ecológicos. As fontes de poluição das águas decorrem, principalmente, da atividade humana, esgotos domésticos e industriais. Os compostos orgânicos são biodegradáveis, ou seja, podem ser decompostos pelas bactérias. Porém, existem alguns compostos orgânicos sintetizados pela indústria que não são biodegradáveis. Tais compostos também chamados de recalcitrantes ou biologicamente resistentes. Não sendo degradados, eles vão se acumulando na água, atingindo concentrações tão altas que geram sérios riscos aos seres vivos.
De todos os males ambientais, a contaminação das águas é o que apresenta consequências mais devastadoras. A cada ano, 10 milhões de mortes são, diretamente, atribuídas a doenças intestinais transmitidas pela água. Um terço da humanidade vive em estado contínuo de doença ou debilidade como resultado da impureza das águas, o outro terço está ameaçado pelo lançamento de substâncias químicas na água, cujos efeitos à longo prazo, são desconhecidos.
As águas podem ser contaminadas pelos poluentes oriundos de várias origens, tal como: descargas de resíduos industriais, de esgotos urbanos, da atmosfera por precipitação, ou dos solos, contudo, os acidentes com petroleiros são das causas mais importantes de poluição aquática.
Os esgotos urbanos, das fábricas de papel, da indústria alimentar e dos curtumes estão carregados de materiais orgânicos, originando assim a poluição orgânica.
Os compostos orgânicos concentrados na água são uma fonte nutritiva que conduz ao aumento das populações de microrganismos como, por exemplo, bactérias e fungos. Este fenômeno designa-se por eutrofização. Este aumento populacional provoca um consumo elevado do oxigênio dissolvido, criando dificuldades à vida de outras populações, como os crustáceos, os moluscos e os peixes. Um dos exemplos flagrantes entre nós é o da proliferação de bactérias Salmonella (causadoras de doenças, como a febre tifóide) em águas eutrofizadas, que por sua vez, vão contaminar outras águas com utilização balnear ou onde são capturados mariscos.
Uma grande quantidade de substâncias químicas poluentes é lançada na água, constituindo a chamada poluição química. Entre estas substâncias distinguem-se, pelos seus efeitos nocivos, o petróleo, os detergentes e os fertilizantes.
Existem dois tipos de poluentes químicos nas águas doces e marinhas: uns são decompostos ao fim de algum tempo, mais ou menos curto, pela ação de bactérias – são biodegradáveis (casos do petróleo, dos fertilizantes, dos detergentes e de certos inseticidas) outros mantêm-se por longo tempo no meio e nos organismos vivos – são persistentes, entre estes destacam-se certos metais pesados, como o mercúrio e alguns inseticidas que foram bastante utilizados (como o DDT).
Os detergentes são dos principais poluentes que se encontram nos esgotos urbanos. Além da sua toxicidade, eles contêm fósforo, um nutriente que quando se encontra em excesso nas águas favorece a sua eutrofização. O mesmo efeito têm os fertilizantes (adubos).
Há efeitos subletais nas espécies marinhas, que têm consequências imprevisíveis. São detectadas mudanças nas características, nas funções celulares e fisiológicas e na estrutura ecológica das comunidades, que originam alterações no processo alimentar e de reprodução, levando ao seu desaparecimento.
As zonas costeiras e estuários são os mais afetados pelos hidrocarbonetos e é onde existe a maior parte das capturas pesqueiras. Os prejuízos causados nas praias têm um grande impacto na atividade turística. Os hidrocarbonetos constituem um perigo muito sério para o mar e para a saúde e bem-estar do Homem.
A principal poluição do ambiente é aquela causada pela falta de consciência do homem, quando joga para o rio todo tipo de lixo, latas, vidros, garrafas plásticas, baldes, agrotóxicos e todos os demais utensílios que consideram inaproveitáveis.
Na próxima semana daremos sequência a este tema.
Consciência e Ação são as melhores armas para salvar o meio ambiente.

Há somente uma maneira de reverter o avanço da problemática ambiental. A conscientização em escala mundial, de que somos a única espécie que pode comandar o processo reversivo desta situação extremamente caótica. GRUPO DE APOIO AO VERDE