Roda de Samba com Barroso: Presidente do STF canta e dança em bar, e a situação repercute nas redes

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No último fim de semana, o Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, foi flagrado em um momento de descontração, cantando e dançando em uma roda de samba em um bar de Brasília. A cena, que poderia ser vista apenas como um instante de lazer de uma figura pública, levanta um debate sobre a cobertura midiática e o tratamento diferenciado dado a políticos e autoridades de diferentes espectros ideológicos.

Barroso, que estava no bar no bar Miau que Mia, no bairro Asa Norte, foi visto participando ativamente da roda de samba, cantando “É hoje” da escola de samba carioca União da Ilha e dançando junto aos músicos e frequentadores. A atitude do ministro do STF, porém, não gerou grandes repercussões na mídia tradicional, passando quase despercebida nos grandes veículos de comunicação.

Em contraste, quando políticos de direita são flagrados em situações similares, a reação costuma ser bastante diferente. A mídia tradicional frequentemente amplifica esses momentos, muitas vezes com um tom de crítica ou desaprovação.

Episódios de descontração de figuras da direita são frequentemente usados para questionar sua seriedade ou comprometimento com o cargo, o que não parece ser o caso quando se trata de figuras associadas à esquerda, ao centro ou os deuses do Brasil, leia-se ministros do STF, e se tratando do Presidente da Corte, então o assunto é abafado.

Esse duplo padrão levanta questões sobre imparcialidade e justiça na cobertura midiática. O antigo ditado “o pau que dá em Chico dá em Francisco” parece perder a validade nesse contexto. Para muitos observadores, há uma clara percepção de que Chico, representando os políticos de direita, não só é mais criticado, mas também “apanha duas vezes” se ousar criticar a Francisco, nesse caso, os deuses do STF.

Independentemente de sua posição, figuras políticas devem ser avaliadas com os mesmos critérios e com a mesma intensidade. A descontração e a vida pessoal de autoridades não deveriam ser usadas seletivamente como armas políticas.

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