O processo de salinização dos solos e das águas subterrâneas e superficiais é um dos mais importantes problemas de degradação ambiental, com seus efeitos prejudiciais sendo mais pronunciados nas áreas de regiões áridas e semi-áridas, e que vem crescendo rapidamente em diversas partes do globo, causando problemas de grandes proporções na produtividade das culturas agrícolas.
Em áreas irrigadas, é comum o surgimento de solos afetados por sais causados principalmente pelo manejo inadequado da irrigação, assim como de outras práticas, de modo que importantes extensões de terras férteis e agricultáveis, no mundo inteiro, vêm cada vez mais se tornando salinas. Isso se verifica, no entanto, em decorrência de práticas de manejo que não visam à conservação da capacidade produtiva do solo, como inexistência de sistema de drenagem eficiente, uso de águas em quantidade e com qualidade não adequadas, além do emprego incorreto e excessivo de adubos químicos.
A salinidade, portanto, tem-se constituído num dos mais sérios fatores limitantes da produção agrícola, especialmente em áreas irrigadas, onde apresentam temperatura elevada e pluviometria baixa, o problema pode tornar-se ainda mais agravado pelo uso de águas de má qualidade para irrigação.
Felizmente, nem todas as culturas respondem de maneira semelhante à salinidade. Algumas são capazes de produzir satisfatoriamente em condições de concentrações elevadas de sais em que outras não o conseguiriam. Assim, nas situações em que a salinidade/sodicidade do solo não pode ser mantida num nível aceitável para a(s) cultura(s) explorada(s), mediante um manejo adequado do solo e da água de irrigação, a alternativa viável é a seleção criteriosa de espécies ou cultivares que, ao mesmo tempo, sejam mais tolerantes aos danos causados pelos sais e possam obter produções economicamente rentáveis.
Um dos trabalhos realizados pela CODEVASF 3ª SR, no município de Cabrobó, especificamente na Ilha de Assunção, foram investimentos em drenagem agrícola, tanto superficial, como subterrânea.
Na década de 90 foram investidos recursos federais em drenagem e sistematização do solo na Ilha de Assunção, visando a desalinização das áreas já afetadas, como de amenizar a chegada destes problemas em outras.
Uma pena que já passaram se mais de 15 anos e nem todos os agricultores e nem o Poder Público teve a preocupação de manter este trabalho, que foi de alto investimento e com uma finalidade importantíssima.
Lembrando que a Ilha de Assunção, já foi no passado não tão distante, o nosso celeiro agrícola.
Já que a moda é a Copa do Mundo. Posso sonhar que um dia a agricultura neste país seja PADRÃO FIFA.

O problema da salinização do solo traz grandes prejuizos para agricultura bem como para o meio ambiente.A ilha de Assunção vem sofrendo com esse problema.