SDS inaugura o Instituto de Genética Forense Eduardo Campos

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A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) inaugura, nesta sexta-feira (20/07), às 10h, o Instituto de Genética Forense Eduardo Campos (IGFEC). Criado por decreto estadual em dezembro de 2017, o IGFEC é vinculado à Polícia Científica de Pernambuco e reúne em um único complexo dois laboratórios forenses (de genética e de biologia), uma central de custódia de material biológico relacionado a crimes e, ainda, o banco de perfis genéticos. O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, estará presente no ato.

Desde 2012, já funcionava o Laboratório de Genética Forense, que realiza testes de DNA em vestígios relacionados a investigações policiais. A partir da criação do IGFEC, foi possível convocar mais servidores públicos e instalar os demais serviços. Atualmente, o instituto conta com 28 profissionais aprovados em concurso, dos quais 15 são peritos criminais, 12 são auxiliares de perito e 1 é auxiliar de legista.

Trata-se de um dos maiores e mais bem preparados complexos de genética forense do País, que favorece a produção de provas decisivas para os inquéritos policiais. Isto é, a criação do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos trouxe uma contribuição fundamental ao combate à criminalidade em Pernambuco”, avalia o secretário Antônio de Pádua.

No Laboratório de Biologia Forense, por exemplo, o IGFEC realiza todas as análises periciais, identificando vestígios biológicos de vítimas e suspeitos de crimes – a exemplo de sangue, pele, esperma e fragmentos de tecido humano em geral. Já a Central de Custódia é a área responsável por armazenar todos os vestígios biológicos coletados pela Polícia Científica em locais de crimes e em vítimas atendidas nas unidades do IML.

Por sua vez, o Banco de Perfis Genéticos é responsável pelo armazenamento de perfis genéticos de vestígios oriundos de local de crime, vítimas, condenados e familiares de pessoas desaparecidas. “O banco de dados de perfis genéticos tem o poder de esclarecer crimes para os quais não há suspeitos”, explica a Gerente Geral de Polícia Científica, a perita criminal Sandra Santos.

AVANÇOS – Somente em 2018, foram inauguradas cinco unidades descentralizadas da Polícia Científica de Pernambuco, à qual estão vinculados os institutos de Medicina Legal, de Criminalística, de Identificação Tavares Buril, além do de Genética Forense. A última abertura ocorreu esta semana (dia 18, quarta-feira), em Nazaré da Mata, para atendimento a 32 municípios da Mata Norte. Outros centros foram implantados em Garanhuns, Arcoverde, Ouricuri e Afogados da Ingazeira, contemplando Agreste e Sertão.

Ainda este ano, está prevista a instalação do Complexo de Polícia Científica em Palmares e a conclusão da reforma do IML de Petrolina. Com isso, todas as regiões do Estado passam a contar com os serviços de perícia médico-legal (sexológica e traumatológica), perícia criminal (em locais de crime, drogas, veículos, entre outros) e identificação civil.

A Política Científica teve, em 2018, um ano histórico. Descentralizou seus serviços no Estado e, com a nomeação de 400 profissionais aprovados em concurso, ampliou seu efetivo em 50%. Isso significa, consequentemente, um reforço de peso no combate à impunidade em Pernambuco”, contextualizou Pádua.

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