Sucessão em Pernambuco

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O senador Armando Monteiro (PTB), já deixou bem claro em seus posicionamentos até então, que independentemente de Eduardo Campos (PSB) ser ou não candidato a presidente da república, ele, Armando, é candidato ao governo de Pernambuco. Armando iniciou a pavimentação do caminho rumo ao Campo das Princesas em 2005, quando reuniu em Cabrobó varias lideranças do partido no estado e do Nordeste, inclusive com a presença do deputado Marcondes Gadelha, contando ainda com o apoio do PDT de José Queiroz. Naquele ano suas pretensões foram atropeladas pelo PT de Lula e Humberto, tambem pelo PSB de Eduardo Campos. Armando ficou com a candidatura de Humberto no primeiro turno, como consolo indicou o vice e foi eleito deputado federal, juntos, PTB e PT, apoiaram Eduardo Campos no segundo turno e foram vencedores. 4 anos depois em 2010 a reeleição de Eduardo era inquestionável, na composição gigantesca liderada pelo governador, tanto Armando quanto Humberto, disputaram e foram eleitos senadores da república.

Agora, 8 anos depois das sementes jogadas em solo cabroboense, o quadro é totalmente diferente, a gigantesca aliança já não tem a mesma força, o governador que antes liderava agora tem outras pretensões, com isso perde força dentro da propria aliança que o reelegeu, sendo assim, desmonta completamente o que foi cuidadosamente trabalhado para a sua reeleição. O PT da presidenta Dilma não poderá fazer muitas exigências no pleito eleitoral de 2014, principalmente no que diz respeito a Pernambuco, uma vez que, e todos concordam, a prioridade máxima é a reeleição da presidenta. Se a reeleição da presidenta Dilma é prioridade no plano nacional, os planos estaduais passam a serem vistos como fatores essenciais que possam assegurar a prioridade nº 1. Portanto, as sementes políticas que Armando semeou em terras cabroboenses no ano de 2005, começam a brotar, sem que a transposição jorre uma gota de água se quer. Por incrível que pareça os dois prováveis nomes na disputa a sucessão estadual em Pernambuco, Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho, tem haver com a transposição, Fernando foi ministro do governo Dilma e comandou as obras por quase três anos, Armando não foi ministro, mas iniciou a defesa das obras no momento em que muitos eram contra.

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