Entre todas as categorias, carros e motos tiveram crescimento em relação ao ano anterior, enquanto caminhões e ônibus apresentaram queda
Grande parte dos brasileiros sempre sonhou em ter um carro. Porém, assim como todo produto, eles possuem data de validade e, com isso, precisam ser trocados. Segundo uma pesquisa realizada pela Webmotors, 91% das pessoas que acessam a plataforma têm o desejo de trocar seu veículo ainda em 2023.
Porém, trocar um automóvel por um novo é algo que ainda pode estar muito longe da realidade de algumas pessoas, o que não impede de elas trocarem por algo próximo de sua realidade financeira. De acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), 1.372.783 veículos trocaram de titularidade em agosto de 2023.
O presidente da Fenabrave, Andretta Jr., explica o fenômeno por trás deste número: “apesar de o mercado de novos ter dado sinais de desaceleração após o fim dos descontos tributários patrocinados, as vendas de veículos usados tiveram bom desempenho em agosto”.
Analisando o resultado total, o crescimento foi de 5,3%, em relação ao ano anterior. A categoria de seminovos foi a que teve um número interessante de transações, chegando a ser responsável por 10,9% desse número somente em agosto. No acumulado, apresenta 9,7% de participação.
Desmembrando esses números, é possível notar que os automóveis de passeio e comerciais foram responsáveis por 1.017.979 transações dentro do período da pesquisa, apresentando um aumento de 5,1%, em relação a agosto de 2022, e crescimento de 12,1%, comparando com o mês anterior.
Isso provoca um aumento na emissão do DUT, que é a autorização para transferência do veículo, que acaba sendo essencial para regularizar o processo de troca. Sem ele, além de o processo se tornar ilegal, gera uma série de dores de cabeça que podem muito bem ser evitadas se tudo seguir as regras.
Mas e outros veículos?
Mesmo com quedas entre os meses de junho e julho, os caminhões usados tiveram um crescimento de 14,3% em agosto de 2023. Porém, se comparado com o mesmo período em 2022, ainda apresentou um recuo de 5,7%. No acumulado, a diminuição é de somente 1%.
Já a venda de ônibus teve uma alta de 18,3%, em comparativo com julho do mesmo ano, mas, assim como os caminhões, analisando o mesmo recorte de tempo em 2022, é possível notar uma queda de 1,9%. É um recuo anual de 0,8%.
Já as motocicletas, diferentemente dos dois veículos apresentados anteriormente, apresentaram aumento de 13,9% em agosto e de 1,2% no acumulado anual.
