Trabalhadores da Transnordestina ameaçam paralisação geral das obras
Sem obterem sucesso nas reivindicações requeridas desde agosto desse ano, os trabalhadores responsáveis pelas obras da Transnordestina estão prestes a paralisarem de vez os serviços. Entre uma série de vantagens cobradas pela classe, está melhorias salariais, possibilidades de horas extras e aumento no ticket alimentação.
Certa quantidade de trabalhadores locados próximo a Parnamirim já aderiram à paralisação, como também nos trechos próximos à cidade de Serra Talhada. As negociações entre a empresa responsável pela obra e o sindicato que defende as melhorias de trabalho já foram iniciadas.
Trabalhadores da ferrovia Transnordestina cruzaram os braços em Arcoverde
Trabalhadores da Transnordestina – em construção pela Odebrecht paralisaram as obras da ferrovia. Os operários acusam a empresa de não cumprir dois acordos sobre participação nos lucros e adicional de 80 horas semanais por produtividade. Um dos lotes paralisados foi o de Arcoverde.
Nesta quarta-feira (07) está marcada uma reunião entre trabalhadores, Odebrecht e administradores da Transnordestina no Ministério do Trabalho para tentar um acordo. O resultado da reunião deverá ser discutido numa assembléia na quinta-feira (08). A Odebrecht Infraestrutura esclareceu na terça-feira, por meio de nota, que as obras de construção da ferrovia Transnordestina não estão totalmente paralisadas, conforme haviam informado representantes dos trabalhadores. De acordo com a companhia, cerca de 49% do efetivo de operários aderiram à paralisação nos Estados de Pernambuco e Ceará. No Piauí, entretanto, os trabalhos estariam transcorrendo normalmente.
O impasse também permanece nas obras da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape. Patrões e empregados não entraram em acordo na audiência realizada na segunda-feira, no Tribunal Regional do Trbalho (TRT) e uma nova audiência está agendada para a próxima sexta-feira (09). Os operários voltarão a se reunir em assembléia na segunda-feira (12).