Transposição uma viagem de 115 KM da beira do Rio São Francisco a Salgueiro

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No inicio alguns homens trabalham na perfuração de rochas para dinamitarem, na barragem tucutu a torre da elevatória já está pronta, a barragem é de responsabilidade do exercito. Passamos por alguns trechos com características de obra abandonada, barracos abandonados no meio da caatinga aquedutos por terminar com problemas visíveis, outros nem começou. Encontramos seu José Pires vaqueiro experiente na caatinga, disse já ter visto animais cair no canal e morrer, dona Cleide Landim moradora do Curralinho II, ver a transposição passar no seu terreiro e, sente a necessidade bater na porta, pois o marido Ângelo Marcos está desempregado a espera de uma oportunidade de emprego na obra. Valas sem as placas de concretos, outras apresentado rachaduras, terras onde a transposição vai passar, por onde passa causa alegria em alguns e tristeza em outros.
É a transposição que veio para mudar a vida dos nordestinos, cortando a caatinga do sertão é bonito ver uma obra tão grande e, ao mesmo tempo é triste quando percebemos que o interesse para terminar com a obra, é bem menor  que o interesse dos políticos em tirar proveitos eleitoreiros através dela.
A partir de amanhã neste Blog, matérias exclusivas sobre a transposição, ouvimos trabalhadores da obra, desempregados querendo uma oportunidade de emprego, gente que veio de outros estados, gente de perto que se sentem discriminados, a agonia de quem já sente os efeitos da maior seca da historia. Tiramos fotos de homens e maquinas trabalhando, do que foi feito e está abandoando, da caatinga onde o canal ainda vai passar.
Percorremos 115 Km da beira do rio São Francisco da embocadura do canal, até a cidade de Salgueiro. As matérias serão postadas a partir de amanhã das 17;00 horas.

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