17ª Copa TV Grande Rio de Futsal, com 10 minutos a menos quem perde foi a torcida

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Não deu para o time de Cabrobó na décima sétima edição da copa TV grande rio de futsal, jogando um primeiro tempo e inicio do segundo com visível superioridade, a equipe comanda por Cristiano Torres chegou a fazer dois à zero, com Tibucio e Cris. Depois o time da cidade do prefeito Carlinhos Brandão e do empresário Clenilson Novaes, partiu para cima dos atuais campeões da competição. Com uma pressão permanente e o time de Cabrobó já esgotado fisicamente, a seleção de Curaçá chegou ao empate e levando a decisão para os pênaltis.

Lembrando ainda que nos minutos finais o time de Curaçá só não conseguiu o resultado favorável e com larga vantagem, devido o time de Cabrobó contar com a experiência do goleiro Cícero, que mesmo tendo a idade de quase todo o resto do time, mostrou vigor físico talento e liderança dentro da quadra, com Isto segurou o empate, no entanto nada mais pode fazer nas cobranças de penalidades.

Dois fatores foram predominantes em quadra que possam justificar a queda de rendimento da equipe de Cabrobó e consequente a reação do time de Curaçá, a falta de um elenco com plenas condições de manter um ritmo de jogo, ainda as alterações feitas em horas inapropriadas e de forma equivocadas. As seqüências de erros facilitaram a arrumação da seleção de Curaçá, que, com, espírito de superação e muita vontade de vencer, soube aproveitar todas as falhas de Cabrobó, até mesmo nas cobranças de pênaltis e assim, consagrou-se campeã da Copa TV Grande Rio de Futsal.

A Copa TV Grande Rio de Futsal não pode perder sua originalidade, quem deve brilhar em quadra são as equipes participantes, seus jogadores, a torcida, em fim, o nome que deve aparecer é das cidades, que fazem grandes investimentos para dar mais qualidade ao evento e, não à organização da competição. Transmitir por meio televisado uma final ao vivo para todo o estado, claro que é muito bom para a região, mas tem que se levar em consideração o custo beneficio, se temos mais a ganhar ou, se perdemos com a idéia. Primeiro mudou o horário, sendo assim nem todo mundo que gostaria de comparecer a quadra do SESC pode assistir a grande final, depois vem o horário de saída dos torcedores de suas cidades. Sem falar no mais grave, diminuir o tempo de bola rolando, é uma agressão a regra do futsal e uma tentativa de ofuscar a qualidade de um esporte tão belo como é o futsal.

A torcida que compareceu a quadra do SESC, creio eu, que algo em torno de 3,5 mil pessoas, assistiu um dos melhores jogos de toda a existência da competição, no entanto, perderam pelo menos 10 minutos, sendo 5 de cada tempo, de emoções, belas jogadas, além é claro, da arte individual de cada talento em quadra.

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