Um ex-funcionário da Câmara dos Deputados é alvo de ação de improbidade administrativa apresentada à Justiça pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal, que o acusa de ter recebido salários da Casa por 20 anos sem efetivamente trabalhar, e ainda acumular o cargo com outro em uma cidade a 400km da capital federal. O caso está sob análise da Justiça Federal de Brasília. Se o processo for aberto e Elias José Ferreira acabar condenado, ele terá que devolver aos cofres públicos o que ganhou irregularmente, além de perder os direitos políticos, pagar multa, ficar impedido de contratar com o poder público e de receber benefícios e incentivos fiscais.
MPF-DF pede ainda liminar para tornar os bens do suspeito indisponíveis.
Taí uma boa mensagem para aqueles funcionários efetivos que residem em outras cidades.
Se forem denunciados ao ministério público perderão o emprego e ainda terão que devolver os recursos recebidos ao município.
As professoras municipais que residem em outras praças e não ensinam terão que devolver o salário?
Com a resposta o ministério público.
O que eu não entendi é porque o Sindicato dos professores que era oposição ao prefeito Eudes Caldas não publicou os nomes dos educadores que recebem sem trabalhar e chegam a morar em outras cidades.
E a transparência, onde fica?